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Joaquim Pedro de Andrade Macunaíma 1969

 

El chamanismo y el uso de plantas psicotrópicas, como el tabaco y la liana, sirven para descubrir la acción de estos agentes invisibles y contrarrestar, mediante el canto, el soplido, los perfumes y las plantas medicinales, el movimiento de captura del espíritu de la víctima por los dobles de los animales muertos. El universo de la selva está así habitado por una multiplicidad de especies que son sujetos y negocian su derecho al espacio y a la vida misma. En este universo la cosmopolítica de los humanos consiste en matar sólo lo necesario y en negociar con los dueños de las especies o con los propios dobles de los animales. Existe la (con)ciencia aguda de que para vivir es necesario matar, y que cada acción, cada predación, desencadena una contra-predación.

Els Lagrou Nisun: A vingança do povo morcego e o que ele pode nos ensinar sobre o novo coronavírus

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Llego, corto el pedazo de carne para mí. Ahora y ya sé: el jaguar caza para mí, cuando puede. El jaguar es mi pariente. Mis parientes, mis parientes, ai, ai, ai… No me río de usté. Estoy muñumuñando solito, para mi, añún. La carne de caballo no pudre hasta mañana. Carne de caballo, muy Buena, de primera. Yo no como carne podrida, ¡Achi! El jaguar tampoco se la come. Cuando es suasurana la que mata, me gusta menos: lo tapa todo con arena, también ensucia de tierra…

João Guimarães Rosa Mi tío Jaguareté 1961 pdf [es]

 

 

Mecê quer de comer? Tem carne, tem mandioca. Eh, oh, paçoca. Muita pimenta. Sal, tenho não. Tem mais não. Que cheira bom bonito, é carne. Tamanduá que eu cacei. Mecê não come? Tamanduá é bom. Tem farinha, rapadura. Cê pode comer tudo,’manhã eu caço mais, mato veado.’ Manhã mato veado não: carece não. Onça já pegou cavalo de mecê, pulou nele, sangrou na veia-­altéia... Bicho grande já morreu mesmo, e ela inda não larga, tá em riba dele... Quebrou cabeça do cavalo, rasgou pescoço... Quebrou? Quebroou!... Chupou o sangue todo, comeu um pedação de carne. Depois, carregou cavalo morto, puxou pra beira do mato, puxou na boca. Tapou com folhas. Agora ela tá dormindo, no mato fechado... Pintada começa comendo a bunda, a anca. Suaçurana começa p’la pá, p’los peitos. Anta, elas duas principeiam p’la barriga: couro é grosso... Mecê ’creditou? Mas suaçurana mata anta não, não é capaz. Pinima mata; pinima é meu parente!...

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João Guimarães Rosa Meu tio o Iauaretê 1961 pdf [pt]

MANGO VICHE

 

Camille Mancy Carabali

2020

Mango biche pdf

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